Pix em Xeque?

O Pix é um meio de pagamento seguro, gratuito e instantâneo e que pode ser utilizado tanto por pessoas físicas como jurídicas. Uma verdadeira revolução nos pagamentos realizados no Brasil.


Porém, nas últimas semanas presenciamos diversas iniciativas que visam “extinguir” o Pix, sob a justificativa da falta de segurança da ferramenta. O Procon já apresentou projeto para limitar em R$500,00 por mês as movimentações do Pix. Outro projeto, da Assembleia Legislativa de São Paulo, pede a suspensão do meio de pagamento no estado de São Paulo até a realização de mudanças pelo responsável pelo Pix, o Banco Central, no sistema.


Essas medidas não devem se sustentar, contudo. Seria o equivalente a sacrificar um boi para se livrar de um carrapato.
Os benefícios trazidos pela ferramenta são muito superiores!


Para se ter uma ideia, desde que foi criado o Pix já movimentou mais de R$1 trilhão de reais em transações e já é responsável por mais da metade das transferências bancárias no Brasil.


Além de fazer o dinheiro se movimentar, o Pix, por ser um meio de pagamento simples e isento de taxas, já transformou a realidade de muitos. Por exemplo, os micro e pequenos empreendedores, que antes precisavam esperar até o dia útil seguinte, para receber pelas vendas realizadas nos finais de semana e feriados e ainda precisavam pagar as taxas altas das maquininhas de cartão, podem receber o valor das vendas instantaneamente.


Ainda, municípios brasileiros que optaram por dar essa alternativa para a realização de pagamentos de tributos aos cidadãos, por sua vez, viram os gastos de recursos para impressão de boletos e talões de tributos diminuir. Sobrando mais dinheiro para investir no que mais importa: saúde, educação e segurança.
Portanto, não podemos fazer com que o cidadão de bem pague o pato pelo mau uso da ferramenta. A solução para esse problema é investigar e punir os criminosos

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